Não tenho nada a dizer
Isso tudo me revolta
Isso tudo me entristece
A dor é coletiva
A dor é ancestral
Me traz a lembrança de outrora
Arranca de mim de forma cruel o sentimento de liberdade
Onde estão que não nos escultam?
Onde estão que não nos protegem?
Meu grito não é ouvido?
Admita.
Isso faz parte de você
Pátria armada que nos agride
Rosto branco que me olha
Que me mede
Devolva aquilo que é meu
Leve de volta a sua ira
Isso que corre nas minhas veias são resquícios de realeza
Respeitem meus cabelos, brancos
Não me entregarei a nenhum momento
Não abaixarei a minha guarda
Não tirarei os meus ancestrais da minha vida
Carregarei até a morte o exemplo das mulheres negras guerreiras que nunca se deixaram abater
E na sua cara cuspirei,
Escarrarei,
A imagem real do que é a minha imensa liberdade
Lágrimas de um Menino Negro (ou a sombra da maldade tem cor)
Por Fafá M. Araújo
Isso tudo me revolta
Isso tudo me entristece
A dor é coletiva
A dor é ancestral
Me traz a lembrança de outrora
Arranca de mim de forma cruel o sentimento de liberdade
Onde estão que não nos escultam?
Onde estão que não nos protegem?
Meu grito não é ouvido?
Admita.
Isso faz parte de você
Pátria armada que nos agride
Rosto branco que me olha
Que me mede
Devolva aquilo que é meu
Leve de volta a sua ira
Isso que corre nas minhas veias são resquícios de realeza
Respeitem meus cabelos, brancos
Não me entregarei a nenhum momento
Não abaixarei a minha guarda
Não tirarei os meus ancestrais da minha vida
Carregarei até a morte o exemplo das mulheres negras guerreiras que nunca se deixaram abater
E na sua cara cuspirei,
Escarrarei,
A imagem real do que é a minha imensa liberdade
Lágrimas de um Menino Negro (ou a sombra da maldade tem cor)
Por Fafá M. Araújo